Often draws on personal biography of his dancers, forget the plot and makes the individual the center of attention. His body language is unique, incisive, provocative. This is the differential, the peculiar and creative choreographer found to produce.
Orpheus und Eurydike is your personal reading of Greek myth. Transforms the music of Christoph W. Gluck in dance, but not forget the roots of the work. The song is present in three characters, recounting the joys and anxieties of the Greek god of music in search of his beloved deceased. Each character has his double, a dancer and a singer. The singers are outstanding: Maria Ricarda Wesseling (Orpheus), Julia Kleiter (Euridike) and Im Sunhae (Love), play their characters just right. Accompany the dancers and interact with them.
The dance is the central theme, the music flows to the plot, but the steps tell the story. The distribution of the dancers on the stage is differentiated scenic. Width, depth and subgroups show the unique style of the choreographer.
Orpheus is played by Yann Bridard: the Greek god is naked, desperate search for his beloved, his lyre is the weapon. Enthralls all who are on their way with agile steps, deep, dramatic. Never expressed much smaller movements.
Love, Mitek Kudo, allows the descent into hell, a lyrical passage persongem trying to join. But the fate of man and even the gods is sealed.
Marie-Agnès Gillot is étoile dancer. His final scene shows the weaknesses and rediscover the joys of her lover, but this does not look for it. Dismayed, she provokes, irritates. Its motion-sensitive, sometimes brusque, sometimes fast, feminine feelings show.
Pina Bausch knows combine modern dance with traditional opera. The choreography is essential in his work, but his theatrical concept is not restricted. The light, the scenarios mirrored the colors of the costumes and silence are important in driving the plot. Choreography that creatively tells the myth of Orpheus and Eurydice, without exaggerations or fabrications. The only flaw is in the subtitle: it often does not translate the text, leaving much of the work without subtitles.
PORTUGUESE:
A coreógrafa alemã Pina Bausch busca a junção de elementos em seu trabalho. Teatro, música e dança moderna refletindo os sentimentos humanos. Isso já foi tentado por muitos, mas poucos conseguem ter um estilo próprio. Sua marca registrada está na dança cênica, diversas vezes ligada à música popular, ao texto, à criatividade extrema. O risco faz parte de seu DNA, nunca se acomodou, sempre buscou a inovação. Seu trabalho combina desespero, sofrimento e tristeza com a "expressão calorosa de amor à vida".
Muitas vezes se inspira na biografia pessoal de seus bailarinos, esquece o enredo e torna o indivíduo o centro das atenções. Sua linguagem corporal é única, contundente, provocativa. Esse é o diferencial, a maneira peculiar e criativa que a coreógrafa encontrou para produzir.
Orpheus und Eurydike é sua leitura pessoal do mito grego. Transforma a música de Christoph W. Gluck em dança, mas não esquece as raízes da obra. O canto está presente em três personagens, relatando as angústias e alegrias do deus da música grega em busca de sua amada falecida. Cada personagem tem seu duplo, um bailarino e um cantor. O cantores são exímios: Maria Ricarda Wesseling (Orpheus), Julia Kleiter (Euridike) e Sunhae Im (Amor), desempenham seus personagens na medida certa. Acompanham os dançarinos e interagem com eles.
A dança é o tema central, a música flui o enredo, mas os passos contam a história. A distribuição dos dançarinos pelo palco cênico é diferenciada. Largura, profundidade e subgrupos mostram o estílo único da coreógrafa.
Orpheus é interpretado por Yann Bridard: o deus grego está nu, desesperado em busca de sua amada, sua lira é a arma . Enfeitiça todos que estão no seu caminho com passos ágeis, profundos, dramáticos. Nunca pequenos movimentos expressaram tanto.
Amor, de Miteki Kudo, permite a descida aos infernos, passagem lírica de uma persongem que tenta unir. Mas o destino do homem e até o dos deuses está selado.
Marie-Agnes Gillot é bailarina étoile. Sua cena final mostra as fraquezas e alegrias de reencontrar seu amado, mas este não olha para ela. Consternada, ela provoca, irrita. Seus movimentos sensíveis, ora bruscos, ora rápidos, demonstram sentimentos femininos.
Pina Bausch sabe conciliar dança moderna com ópera tradicional. A coreografia é essencial na sua obra, mas sua noção teatral não é restrita . A luz, os cenários espelhados, as cores dos figurinos e o silêncio são importantes na condução do enredo. Coreografia que relata com criatividade o mito de Orfeu e Eurídice, sem exageros ou invencionices. A única falha está na legendagem: muitas vezes ela não traduz o texto, ficando boa parte da obra sem legendas.
Ali Hassan Ayache
A unique dance-opera interpretation of this great work - Mr. John A. Coulson - Australia
Stage action in many of these early operas is minimal so combining the singing with action in the form of ballet adds to the visual appeal IF that ballet is appropriate to the libretto and singing. Very fortunately the interpretive dance choreographed by Pina Bausch is just that. She first experimented with it in 1975 and this production is a revival of that. The mezzo soprano Maria Riccarda Wesseling has a gorgious voice ideally suited to the role of Orpheus and her role is shadowed by the dancer Yann Bridard.
On first acquaintance this dance-opera interpretation can seem odd and I found it required more than a single viewing to decide if it was personally appealing - and untimately yes it was. The music is beautifully played and sung under the direction of Thomas Hengelbrock which combined with very effective costuming and lighting comes across superbly in the Blu Ray format. The audio quality is appropriately first class.
Highly recommended.
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